Diagnóstico precoce, com mamografias anuais, melhoram as chances de cura
Embora algumas mulheres apresentem um risco mais elevado de câncer de mama devido a um histórico familiar, a grande maioria dos casos não está relacionada a fatores hereditários. Isso significa que qualquer mulher pode desenvolver câncer de mama, especialmente a partir dos 40 anos de idade. O alerta foi feito pelo oncologista Dr. Leonardo Silva (CRM 149.522) em mais um vídeo Dicas de Saúde da SMCC (Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas). Acesse neste LINK.
O câncer de mama é o mais frequente no mundo. “A estimativa é de que uma em cada oito mulheres vai receber o diagnóstico de câncer de mama em algum momento da sua vida. No Brasil, a estimativa, para cada ano, entre 2020 e 2022, é que mais de 66 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados nas mulheres”, afirma o oncologista.
De acordo com ele, algumas medidas relacionadas ao estilo de vida podem ajudar a reduzir o risco da doença. “Por exemplo, prática regular de atividade física, controle de peso, evitar o tabagismo e evitar consumo excessivo de álcool. No entanto, mesmo com todas as medidas de estilo de vida, a gente sabe que a redução chega, no máximo, a cerca de 30%. Por isso é importante falarmos sobre a mamografia, que é um exame de rastreamento do câncer de mama”, destaca.
O objetivo do exame, segundo Silva, é identificar a doença nos seus estágios mais iniciais, quando as chances de cura são bastante elevadas. O exame deve ser feito em todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, uma vez ao ano.
O principal sintoma de um câncer de mama é o surgimento de um nódulo na mama e, eventualmente, acompanhando, um nódulo na axila. “Em alguns casos, a mulher pode perceber algumas lesões na pele, como pequenos nódulos, ou eventualmente pequenas feridinhas na pele que podem ou não estar associadas a dor”, comenta. “Em casos menos comuns, a mulher também pode referir uma sensação de calor na mama e até mesmo uma vermelhidão na pele. Na presença de algum desses sintomas, a mulher deve procurar atendimento médico”, orienta.
De acordo com o oncologista, o tratamento do câncer de mama envolve diferentes modalidades, como, por exemplo, cirurgia, radioterapia, quimioterapia, medicamentos que agem bloqueando vias hormonais e até mesmo alguns anticorpos monoclonais. “Como não existe um único tipo de câncer de mama, o tratamento deve ser definido individualmente para cada mulher, diz.