2º Simpósio de Neuropsiquiatria Geriátrica de Campinas acontece na SMCC

3 set, 2019 | Notícias


O Departamento de Psiquiatria da SMCC em parceria com os Departamentos de Psiquiatria da UNICAMP e PUCCAMP promoveram nos dias 30 e 31 de agosto, o 2º Simpósio de Neuropsiquiatria Geriátrica de Campinas, na sede social da SMCC.

Coordenador do Departamento de Psiquiatria da SMCC, Dr. Eduardo Teixeira, comentou sobre a participação da plateia no evento. “Tive a impressão que o ponto mais marcante foi a interação com os participantes. Teve espaço pra muitas perguntas e troca de experiências. Como muitos dos palestrantes estão envolvidos com pesquisas e ligados às universidade, foram abordados temas novos e novas tendências de tratamento e pesquisas”, explicou o médico.

Supervisor do Ambulatório de Psiquiatria Geriátrica e Coordenador do Programa “Cuide da sua Memória” da UNICAMP, Dr. Lucas Mella foi responsável pela programação científica do Simpósio. “O evento foi muito rico, conseguimos esmiuçar os aspectos das alterações de comportamento dentro das demências”, comentou.

Temas discutidos

Durante o Simpósio as mesas de discussão trouxeram temas como as alterações de comportamento, depressão, ansiedade e apatia que podem aumentar o risco de aparecimento de demência.

Foram abordados os principais sintomas comportamentais da doença de Alzheimer, da doença vascular do sistema nervoso, da degeneração lobar fronto-temporal e da doença de Parkinson.

E ainda, como remédios e outras alterações físicas, alterações de tireoide, insuficiência cardíaca e infecção urinária podem causar mudança de comportamento nos pacientes com demência.

O evento trouxe a participação especial da filha de uma paciente com Alzheimer. Teresa Losada Vale expôs a experiência dela em receber o diagnóstico, como foi lidar com a mãe que adoeceu e como foi lidar com médicos, hospitais e o tratamento até o falecimento da mãe.

O Simpósio ainda teve uma reflexão de como tratar, do ponto de vista medicamentoso, as alterações de comportamento equilibrando a eficácia dos remédios com os riscos de efeitos colaterais destas medicações.

Completando a programação científica, o oposto deste olhar foi tratado pela Geriatra da Unicamp, Dra. Amanda Ximenes. Ela falou do tratamento não medicamentoso associado ao atendimento.

A Geriatra mostrou como fazer ajustes no ambiente de forma a corrigir rotinas que poderiam estar contribuindo com agitação, agressividade e alteração de apetite dos pacientes.

Já a terapeuta ocupacional, Alexandra Martini, explicou sobre o método de trabalho com pacientes e familiares no intuito de usar a ocupação e o trabalho desse paciente na melhora do comportamento.

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